Estruturas Vagonadas
Estruturas vagonadas são sistemas
estruturais constituídos por barras e tirantes
dispostos de maneira a reduzir
esforços e deformações associados à flexão em elementos
principais. O termo “vagonada”
deriva diretamente de sua grande aplicação como apoio de
vagões de trem (Rebello, 2007).
As estruturas vagonadas são
compostas de elementos principais, montantes e tirantes,
geralmente cabos com forma
catenária. A ausência de diagonais diferencia a estrutura
vagonada da treliça no contexto
deste trabalho, exceto no caso particular de apenas um
montante.
As estruturas vagonadas são
bastante utilizadas na arquitetura contemporânea, devido
ao seu potencial de leveza visual
e viabilidade econômica. As aplicações são numerosas e
diversificadas, podendo ser
utilizadas em pontes, fachadas, cobertas, pisos e até em pilares.
Um exemplo contemporâneo é a
ponte Metro West no Liffey Valley na Irlanda.
Ponte
Metro West no Liffey Valley
CortePonte
West no Liffey Valley
Casa Grelha
Três importantes questões nortearam
a concepção do projeto: a demanda por uma casa térrea, a vontade de se
estabelecer relação direta com o terreno e a natureza, e ainda a necessidade de
se observar a privacidade entre os membros da família, embora o programa
principal da residência devesse estar em uma única construção. Outro fator
considerado é a grande umidade da região, que sugeria uma casa elevada do solo.
Uma grelha estrutural em madeira,
com módulos de 5,5x5,5x3m é suspensa sobre esse núcleo de acessos, conectando
os caminhos existentes e criando novos. Assim, atravessa-se a estrutura-ponte é
atravessada de três formas: por cima (pelo teto-jardim que é uma continuidade
do terreno), por baixo (através de um jardim com espelho d’água e pedras
naturais) e pelo meio da casa (através de uma circulação externa coberta). Essa
grelha possui módulos ora ocupados por ambientes fechados, ora totalmente
vazados, permitindo que árvores do jardim inferior atravessem a estrutura.
Casa Grelha
Suspensa sobre o vale e fundida nos morros, a casa se transforma
em terreno e o terreno em casa, construindo uma nova paisagem. O vazio
construído, simultaneamente interno e externo, permite ver as pedras e jardim
sob a grelha, a mata virgem, as árvores do entorno e os arrimos em pedra, onde
a casa mergulha.
A
grelha de madeira está apoiada em um conjunto de pilares de concreto e está
engastada no morro em duas laterais, quase como se brotasse do solo. Nesse
ponto de contato o terreno é desenhado por grandes muros de gravidade
executados com pedras retiradas do próprio local.
Para evitar um número excessivo de pilares nos
2000m2de projeção da estrutura, e para se conseguir visuais mais abertas no
jardim inferior, ensaiou-se a utilização de grandes vigas vagão a cada dois
módulos, executadas em aço cor-ten e com 11m de comprimento cada. Essas vigas,
juntamente com o paisagismo, formam um conjunto importante desta obra.Detalhe da Viga Vagão – Casa Grelha
Academia de Ciências da Califórnia
O
arquiteto Renzo Piano inaugurou seu projeto em 2008, a Academia de
Ciências da Califórnia, em São Francisco. A construção une duas estruturas,
o prédio antigo e o novo, com uma forma inovadora que se conecta
visualmente ao Golden Park, cuja sombra se dá pela cobertura do prédio com
painéis solares. O design tem como fator principal a sustentabilidade,
sendo um dos dez projetospiloto de “greenbuilding” do Departamento do Meio
Ambiente de São Francisco, que recebeu o certificado LEED (Leadership in
Energy and Environmental Design) de platina.
A
Academia de Ciências é a única no mundo que abriga um aquário, um
planetário, um museu de história natural e uma instituição de
pesquisa científica, tudo embaixo de um mesmo telhado. A estrutura da Nova
Academia fornece uma forma mais útil do espaço, utilizando-se de áreas no
subsolo, uma melhor configuração do espaço interno, e alterações na mão de
direção dos automóveis e na paisagem. A estrutura pode também ser
comparada a uma mesa com quatro pernas, cujas pernas são os alicerces que
podem balançar para trás e para frente, dissipando as forças sísmicas de
um terremoto que pode eventualmente ocorrer.
Academia de Ciências Califórnia
A
Academia de Ciências é a única no mundo que abriga um aquário, um
planetário, um museu de história natural e uma instituição de
pesquisa científica, tudo embaixo de um mesmo telhado. A estrutura da Nova
Academia fornece uma forma mais útil do espaço, utilizando-se de áreas no
subsolo, uma melhor configuração do espaço interno, e alterações na mão de
direção dos automóveis e na paisagem. A estrutura pode também ser
comparada a uma mesa com quatro pernas, cujas pernas são os alicerces que
podem balançar para trás e para frente, dissipando as forças sísmicas de
um terremoto que pode eventualmente ocorrer. Medindo aproximadamente 152m
de comprimento da direção leste-oeste e 91m na direção norte-sul, a
estrutura é composta por quatro edifícios de concreto separados a cada
três andares. Estas chamadas “pernas da mesa” são conectadas pelo teto de
concreto e suportadas pela área do subsolo, elas compartilham paredes que
transmitem forças laterais durante um evento sísmico. Por mais que o
código de edificação de São Francisco exija a fixação da estrutura com
âncoras, Arup demonstrou através de análises que o design das pernas de
mesa teria um melhor desempenho durante eventos sísmicos, o que resultou
em uma economia de um milhão e meio de dólares.
Conceituação fraca: -0,2
ResponderExcluirFaltou uma obra: -0,5
Na segunda obra, faltou mostrar a aplicação das vigas vagão: -0,1
Nota: 1,2 atribuída somente para Bruno (postagem sem nome do grupo)