segunda-feira, 26 de maio de 2014

ARCOS Pesquisa de Campo - Associatividade (AMANDA GASPARINI 20148095 - MILENA RUIZ FRANÇA 20166418

ARCOS Pesquisa de Campo - Associatividade





Casa Rosada -  Argentina





Ponte Du Gard - França

Como funcionam?
Os arcos são geralmente muito mais rígidos do que os de um arco recurvo ou de um arco longo. Essa rigidez dos membros aumenta a eficiência do arco composto na produção de energia em relação aos outros tipos de arcos. Por isso, o arco composto tem sua corda ligada a polias de um membro ou de ambos, que tem um ou mais cabos anexados ao membro oposto. Quando a corda é levada para traz, as polias puxam os cabos, que por sua vez fazem com que os membros se curvem e, assim, acumulem a energia necessária no tiro.
A utilização desse sistema dá ao arco composto uma característica especial: os membros se curvam e armazenam energia até um ponto máximo, um pico. É aí que eles se fixam. Em vez de o arqueiro ter que manter a corda sob sua força, o arco armazena essa força até a chegada hora de passar toda esse potencial em energia para a flecha, transformando a energia potencial em energia cinética (a energia do movimento).
O arco composto é pouco afetado por mudanças de temperatura e umidade, e oferece ao seu usuário, teoricamente, uma melhor precisão, velocidade e alcance, em comparação com outros arcos.

Por que e como surgiram?

O termo arco, do latim, designa um elemento construtivo em curva que é arredondado, normalmente em alvenaria, que emoldura a parte superior de um vão ou reentrância suportando o peso vertical do muro em que se encontra.
O uso do arco surge com as civilizações da Antiguidade embora o Antigo Egipto, a Babilônia, a Grécia Antiga e a Assíria o tenham restrito a construções no sub-solo, nomeadamente em estruturas de drenagem e abóbadas. Por outro lado a sua arquitectura exterior é sobretudo caracterizada por uma tipologia onde se conjuga o uso da coluna com a viga horizontal. Assim, pela necessidade de minorar o impulso vertical sobre os lintéis de pedra, propaga-se o uso de colunas sucessivas de colocação próxima e que têm como função suportar a tal carga.
São mais tarde os romanos os responsáveis pela utilização do arco em grande escala, erigindo, pelo alcance de maiores vãos, edifícios de dimensões monumentais. É nesta altura que se propaga o arco de volta perfeita, semi-circular e assente em pilares, e que será também uma das características do estilo românico e do Renascimento.
Por altura do estilo gótico difunde-se um novo género de arco que se crê já ter sido anteriormente utilizado pelos assírios, o arco quebrado. Este arco é composto por dois segmentos de circunferência com centros distintos dando lugar a uma forma cristalina que faculta ao arco uma maior força e possibilita vãos mais altos. Este arco provoca, no entanto, um maior impulso olíquo que será inicialmente recebido por espessos contrafortes e mais tarde por arcobotantes.
Também na arquitetura islâmica é comum o uso do arco especialmente por motivações decorativas onde sobressaem o arco de ferradura e diversos arcos decorativos com a inserção de lóbulos rendilhados. Mais a Oriente, a China usava já desde dinastias antigas o arco aplicado à construção de pontes. Ao longo do tempo vão sendo adaptadas e fundidas diversas tipologias formais do arco nos diversos movimentos eclético da arquitectura.

 O que pode levar um arco a ruina ?

O comportamento estrutural dos arcos depende dos carregamentos, da sua forma, das condições de apoio e de seu grau de estaticidade (isostático ou hiperestático).
Os esforços dos arcos hiperestáticos são  bastante sensíveis a recalques de apoio e à variação de temperatura, podendo sofrer alterações significativas. Entretanto os arcos engastados são aconselháveis quando não são previstos recalques de apoios. Quando há recalques de apoio os arcos triarticulados ou atirantados são os recomendáveis.A presença de recalques de apoio podem provocar grandes alterações na distribuição dos esforços interno ao longo da estrutura do arco. Quando são previstos pequenos recalques é aconselhável o emprego de arcos biarticulados ou atirantados. O arco atirantado é bastante empregado devido ao fato de possuir as vantagens das estruturas isostáticas e hiperestáticas simultaneamente, pois comporta-se como uma estrutura hiperestática internamente, e apresenta um comportamento similar ao de estruturas isostáticas em relação aos recalques de apoio. A escolha entre arco atirantado e triarticulado, normalmente é atribuída a opção de ocorrer ou não a presença de vão livre.
O que faz uma estrutura em arco não funcionar é que o bloco situado no centro do arco, a chave, é o último elemento a ser colocado e o que permite que a estrutura se trave e a forma se mantenha. Até a colocação desse elemento é usada uma armação provisória que serve de molde e que apoiam a estrutura até à consolidação final com a chave.  Caso os cálculos tenham sido mal efetuados a estrutura pode desmoronar após a remoção do molde.



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