terça-feira, 15 de abril de 2014

TRABALHO - ARCOS E CABOS - CAROLINE TAGAMI, CAIO DOUGLAS, MARIA VANESSA, RODRIGO DANTAS.


Arco de Tito





Arco de Tito. Mandado construir pelo Senado Romano durante o reinado de Domiciano, é um Arco Triunfal erigido em comemoração a vitória dos Romanos sobre uma revolta na Judéia (antigo nome da Palestina).
O Imperador Tito Flávio, filho de Vespasiano, comandou as legiões romanas que ocuparam a capital da Judéia em 1 de Agosto de 67. Com essa ocupação teve início a destruição do Templo de Jerusalém, que seria concluída no ano 70: acontecimento que foi considerado a realização de uma das profecias de Jesus Cristo.
Cerca de 50 mil judeus, levados para Roma como escravos, trabalharam na construção do arco. Toda a decoração no interior do arco mostra os legionários romanos se apossando do que puderam saquear de Jerusalém.
Vê-se esculpido no arco: a mesa do pão Azimo, as trombetas de prata e a Menorá, o candelabro de sete braços, símbolos do Judaísmo. Inteiramente em mármore, o Arco de Tito é o mais célebre de Roma. Situa-se no Fórum Romano e foi construído em 81 d.C., medindo 15,4 m de altura, 13,5m de largura e 4,75 de profundidade.
End: Via Sacra, 00186 Roma, Itália.

Esforços / Funcionamento

            A primeira coisa que deve vir a mente quando se vê um arco é que ele é um elemento que funciona principalmente ao esforço de compressão.
Podem existir carregamentos que não correspondam ao perfil definido para o arco, ou seja, carregamentos que não causem somente esforços de compressão. Este tipo de carregamento, que faz com que surjam esforços internos (força cortante e momento fletor) é chamado de carregamento não balanceado. Portanto, quando houver este tipo de carregamento atuando em um arco, este deve ser projetado para resistir, além dos esforços de compressão, aqueles de flexão e de cisalhamento.
Outro fator de bastante importância no funcionamento de um pórtico é o que respeito aos apoios.
Para se entender este tipo de problema, uma experiência pode ser realizada:
               Corte um pedaço de cartolina com aproximadamente 2,5 x 3,0 cm flexione-a levemente de tal modo que forme uma curva. Coloque a cartolina sobre uma mesa de maneira que ela lembre um arco. O que acontece nas extremidades da cartolina?



Coloque uma pilha de livros em cada lado do arco. Pressione novamente. O que acontece agora?



  • Observe que as pilhas de livros trabalham como os apoios de um arco impedindo que este se "abra".
  • As reações que aparecem nos apoios são provenientes do carregamento e da forma dos arcos.



Quanto mais alto o arco, maior o vão, maior o peso e consequentemente maior as reações de apoio.






Depois disso O solo no qual estiver se apoiando um arco deve ser estável suficiente para suportar tanto as reações verticais quanto as horizontais. As reações horizontais podem causar até mesmo um esforço de tração na base para determinados tipos de arcos. Uma ação que pode ser realizada para minorar este problema é o atirantamento do arco, ou seja, ligar as extremidades dos arcos através de um material resistente à tração.


A Ponte Baluarte.



Localizada em um trecho de serra entre os estados de Durango e Sinaloa, na região nordeste, a ponte Baluarte Bicentenario tem 1.124 metros de extensão total apoiados por 152 cabos de aço, e um vão central de 520 metros.
A ponte faz parte da estrada Durango-Mazatlán
É a ponte estaiada mais alta do mundo, por contar com quatro pistas suspensas a 403 metros de altura.

Esforços / Funcionamento

A ponte estaiada costuma ser a solução intermediária ideal entre uma ponte fixa e uma ponte pênsil em casos onde uma ponte fixa iria requerer uma estrutura de suporte muito maior, enquanto uma pênsil necessitaria maior elaboração de cabos.
Existem dois tipos básicos de pontes estaiadas: No tipo "harpa", os cabos correm paralelos, ou quase, a partir do mastro, de modo que a altura de fixação do cabo ao mastro é proporcional à distância entre o mastro e o ponto de fixação deste cabo ao tabuleiro. No tipo "leque", os cabos conectam-se ou passam pelo topo do mastro.




 

Ponte JK



38.900 m3 de concreto, 12.067 toneladas de aço, na estrutura principal e 1.309 toneladas na estrutura auxiliar. Impressionado? Acrescente a tudo isso beleza e inovação. Esta é a Ponte Juscelino Kubitscheck. Localizada onde corria o Rio Gama e hoje é o Lago Paranoá, próximo ao Palácio da Alvorada, ela liga o Setor Habitacional Sul (SHIS) ao centro do Plano Piloto e representa hoje um dos principais pontos turísticos de Brasília.                                                                                                   
Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a ponte fez sucesso antes mesmo de ficar pronta. Seu projeto foi escolhido dentre os trabalhos apresentados no Concurso Nacional de Estudos Preliminares de Arquitetura, em dezembro de 1998. O arquiteto Alexandre Chan, que concebeu a obra, projetou a ponte com três arcos de raio longo que se cruzam diagonalmente e estão aparentemente apoiados em quatro pontos de um espelho d’água, produzindo reflexos inusitados. A inspiração? O movimento de uma pedra quicando sobre a água. Além disso, a elegante escultura metálica das curvas em aço reflete o sol poente em seu trajeto em ziguezague.

Esforços / Funcionamento

A Ponte JK apresenta características inéditas, seja no aspecto arquitetônico, seja no aspecto estrutural. Sua construção representou um grande desafio para os engenheiros Mário Vila Verde e Filemon Botto de Barros, responsáveis pelo projeto, e para as mais de mil pessoas que trabalharam para erguê-la.
Na estrutura adotada, três arcos sustentam, por meio de estais de aço, três tabuleiros com vão de 240 metros cada um e altura de 62,70 metros acima do nível do lago, apoiados em quatro bases submersas.
Como os arcos de sustentação da ponte se encaixam diagonalmente nos pilares de sustentação, era fundamental um solo estável, o qual foi encontrado apenas a uma grande profundidade no Lago Paranoá, já que a ponte está localizada sobre uma falha geológica. Os mergulhadores que trabalharam na obra tinham que descer até 60 metros de profundidade para colocar as estacas e enfrentaram 17 tipos diferentes de solo (entre eles, o quartzito, o terceiro mineral mais duro). Além disso, os arcos geraram um esforço horizontal de 3.500 toneladas-força, jamais visto pela engenharia humana.
No final, a quantidade de concreto e aço consumida daria para construir várias superquadras, e o custo da obra chegou a R$ 16.000.000,00.


Um comentário:

  1. Comentários deveriam se aprofundar mais nos sistemas estruturais apresentados (-0,3); obra repetida (-0,2). Nota: 1,5

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