Universidade Anhembi Morumbi – Arquitetura e
Urbanismo.
Matéria:
Sistemas estruturais – Grandes Vãos.
Profº
Maria Regina.
Nome:
Amanda Gasparini RA: 20148095.
Nome:
Milena Ruiz França RA: 20166418.
Postagem em grupo (de até 6 pessoas),
mostrando pelo menos 3 obras diferentes, comentadas, sendo:
• Uma com cabos
• Uma com arcos
• Uma com arcos e cabos associados.
Obras com Cabos:
PONTE SIDUHE, CHINA
Com uma altura de 472 metros acima das águas
do Rio Du Si, a Ponte Siduhe, na China, se tomou a ponte mais alta do mundo.
Foi inaugurado no dia 15 de novembro de 2009 e
está localizado na montanhosa província de Hubei, a cerca de 80 km ao sul da
região da Usina 3 Gargantas, (A maior do mundo) no Rio Yangtze.
A ponte pênsil Siduhe é apenas uma das várias
estruturas surpreendentes nos 483 km da ligação da estrada West Hurong que
agora liga Xangai, na costa do Pacífico com as cidades de Chongqing e Chengdu,
no oeste da China.
Com uma extensão de 900 metros, a ponte Siduhe
é uma ponte pênsil com torres “H”, e uma treliça de armação de concreto,
suportada por cabos de aço.
Um dos aspectos incomuns na sua construção foi
a maneira que usaram para esticar os cabos para o outro lado do desfiladeiro.
Devido à localização remota e o terreno
montanhoso seria inviavel o transporte por helicóptero. Em vez disso, os
chineses usaram a experiência em fogos de artifício.
Primeiro eles levantaram grandes torres em
cada lado do vale para fixar a ponte. Depois amarraram cabos de 975 metros em
foguetes, que foram disparados para o outro lado do vale.
Foram gastos cerca de 100 milhões de dólares
para sua construção.
OBRAS COM ARCOS
CASA DA CULTURA, UBERLÂNDIA
A Casa da Cultura de Uberlândia é uma instituição que abriga
acervos culturais de Uberlândia, inaugurada em 2008, a reforma de um dos
casarões antigos do bairro Fundinho, que abriga a instituição. É um dos pontos
turísticos da Região Central de Uberlândia e da cidade. A construção foi
promovida com um projeto que veio de São Paulo na época do café com leite. A Casa
da cultura e se situa na Praça Coronel Carneiro, número 89, Bairro Fundinho.
Esta primeiramente foi uma casa, depois modificada para exercer
função de hospital e presídio foi e é muito importante para cidade pela sua
rica história e apesar de ter sido uma arquitetura mesclada, ou seja, pelo fato
de ter sido feita com características de vários povos e culturas; a mesma
possui influencia romana na sua estrutura.
Nesta casa pode-se notar o arco, que foi construído com um intuito
de decoração, com função estética, na prática, sem função nenhuma. O
arco era usado para suportar o peso vertical da estrutura além de atribuir
beleza; na imagem pode se observar que o arco não tem essa intenção
prática. É possível notar que as colunas não têm a função de sustentar também,
nos lembra as colunas que eram usadas na antiguidade, porém assim como a arco
na casa as colunas tem o objetivo de decoração.
OBRAS COM ARCOS E CABOS
PONTE DA AMIZADE PARANÁ/PARAGUAI
A Ponte Internacional da Amizade, ou simplesmente Ponte
da Amizade, foi construída durante as décadas de 1950 e 1960.
Liga a cidade de Foz do Iguaçu no Brasil e Ciudad del
Este no Paraguai,
passando sobre o rio Paraná.
O tratado de construção da ponte foi assinado em 29 de maio de 1956,
pelos governos do Brasil e do Paraguai.
No dia 14 de novembro de 1956 foi
criada a comissão encarregada do projeto e execução da obra. A ponte,
na época de sua construção em 1962,
foi recorde mundial de vão em ponte de concreto armado e
arco engastado com 290 metros.
A localização foi definida entre cinco pontos considerados ideais determinados
após a execução de estudos hidrológicos do
regime do rio Paraná durante um
período de vinte anos (outro recorde).
No mês de fevereiro de 1957 uma
embarcação adernou enquanto era executado o levantamento de medidas batimétricas.
Neste acidente faleceu o engenheiro Tasso Costa Rodrigues e outros
integrantes de sua equipe enquanto os outros se salvaram.
Os números das medições comprovam a grandiosidade da obra. A
região levantada para a construção, ou seja, a área da bacia a montante da
ponte é de 870 mil km². Isto quer dizer que para determinar a melhor
localização, foi necessário o levantamento de uma área maior do que a Península Ibérica.
Estruturas e materiais
metálicos eram buscados em São Paulo, Volta Redonda e Rio de Janeiro.
Para a construção do arco de sustentação da obra, a Companhia Siderúrgica Nacional,
de Volta Redonda, montou um
cimbre de aço carbono com 157,300
metros de comprimento e que tinha uma massa de 1.200 toneladas.
A imensa estrutura de aço foi montada em Volta Redonda, testada, e
desmontada para ser transportada ao seu destino a 1.700 quilômetros de
distância (Uma epopeia no final da década de 1950, início da década de 1960).
Isto representou um grande desafio na época, pois o transporte dos componentes
metálicos foi executado por carretas em estradas de traçado antigo. Em muitos
trechos as peças não passavam, obrigando a alteração rápida de muitos pontos
das estradas, além do reforço emergencial de pontes e viadutos.
Construção
Foram utilizados
em sua construção:
Concreto armado: 43.000 m³ de concreto.
Cimento:
14.000 toneladas.
Aço:
2.900 toneladas de aço.
Cubagem em
madeira: 6.000 m³.
Pregos:
50 toneladas de pregos de 20 fábricas situadas nos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Aço em laminados,
cabos, rebites e parafusos de alta tensão metálica para a peça metálica do cimbre:
1.300 toneladas vindos da Companhia
Siderúrgica Nacional.
Quantidade de
operários: mil homens.
Quantidade de
famílias deslocadas para o local: 600 famílias instalados na Vila Operária.
Bibliografia
Obra sobre arcos: deveria mostrar uso do arco em sistemas estruturais, e não como elemento decorativo (-0,3)
ResponderExcluirCom que fundamentos foi feito o comentário "É possível notar que as colunas não têm a função de sustentar também"?
Nota: 1,7