segunda-feira, 14 de abril de 2014

TRABALHO ARCOS E CABOS - AMANDA GASPARINI - 20148095 E MILENA FRANÇA - 20166418

Universidade Anhembi Morumbi – Arquitetura e Urbanismo.
Matéria: Sistemas estruturais – Grandes Vãos.
Profº Maria Regina.
Nome: Amanda Gasparini     RA: 20148095.
Nome: Milena Ruiz França    RA: 20166418.

Postagem em grupo (de até 6 pessoas), mostrando pelo menos 3 obras diferentes, comentadas, sendo:
• Uma com cabos
• Uma com arcos
• Uma com arcos e cabos associados.

Obras com Cabos:

PONTE SIDUHE, CHINA

Com uma altura de 472 metros acima das águas do Rio Du Si, a Ponte Siduhe, na China, se tomou a ponte mais alta do mundo.
Foi inaugurado no dia 15 de novembro de 2009 e está localizado na montanhosa província de Hubei, a cerca de 80 km ao sul da região da Usina 3 Gargantas, (A maior do mundo) no Rio Yangtze.
A ponte pênsil Siduhe é apenas uma das várias estruturas surpreendentes nos 483 km da ligação da estrada West Hurong que agora liga Xangai, na costa do Pacífico com as cidades de Chongqing e Chengdu, no oeste da China.
Com uma extensão de 900 metros, a ponte Siduhe é uma ponte pênsil com torres “H”, e uma treliça de armação de concreto, suportada por cabos de aço.
Um dos aspectos incomuns na sua construção foi a maneira que usaram para esticar os cabos para o outro lado do desfiladeiro.
Devido à localização remota e o terreno montanhoso seria inviavel o transporte por helicóptero. Em vez disso, os chineses usaram a experiência em fogos de artifício.
Primeiro eles levantaram grandes torres em cada lado do vale para fixar a ponte. Depois amarraram cabos de 975 metros em foguetes, que foram disparados para o outro lado do vale.
Foram gastos cerca de 100 milhões de dólares para sua construção.






OBRAS COM ARCOS
CASA DA CULTURA, UBERLÂNDIA

A Casa da Cultura de Uberlândia é uma instituição que abriga acervos culturais de Uberlândia, inaugurada em 2008, a reforma de um dos casarões antigos do bairro Fundinho, que abriga a instituição. É um dos pontos turísticos da Região Central de Uberlândia e da cidade. A construção foi promovida com um projeto que veio de São Paulo na época do café com leite. A Casa da cultura e se situa na Praça Coronel Carneiro, número 89, Bairro Fundinho.
Esta primeiramente foi uma casa, depois modificada para exercer função de hospital e presídio foi e é muito importante para cidade pela sua rica história e apesar de ter sido uma arquitetura mesclada, ou seja, pelo fato de ter sido feita com características de vários povos e culturas; a mesma possui influencia romana na sua estrutura.
Nesta casa pode-se notar o arco, que foi construído com um intuito de decoração, com função estética, na prática, sem função nenhuma. O arco era usado para suportar o peso vertical da estrutura além de atribuir beleza; na imagem pode se observar que o arco não tem essa intenção prática. É possível notar que as colunas não têm a função de sustentar também, nos lembra as colunas que eram usadas na antiguidade, porém assim como a arco na casa as colunas tem o objetivo de decoração.




OBRAS COM ARCOS E CABOS
PONTE DA AMIZADE PARANÁ/PARAGUAI

A Ponte Internacional da Amizade, ou simplesmente Ponte da Amizade, foi construída durante as décadas de 1950 e 1960. Liga a cidade de Foz do Iguaçu no Brasil e Ciudad del Este no Paraguai, passando sobre o rio Paraná.
O tratado de construção da ponte foi assinado em 29 de maio de 1956, pelos governos do Brasil e do Paraguai. No dia 14 de novembro de 1956 foi criada a comissão encarregada do projeto e execução da obra. A ponte, na época de sua construção em 1962, foi recorde mundial de vão em ponte de concreto armado e arco engastado com 290 metros.
A localização foi definida entre cinco pontos considerados ideais determinados após a execução de estudos hidrológicos do regime do rio Paraná durante um período de vinte anos (outro recorde).
No mês de fevereiro de 1957 uma embarcação adernou enquanto era executado o levantamento de medidas batimétricas. Neste acidente faleceu o engenheiro Tasso Costa Rodrigues e outros integrantes de sua equipe enquanto os outros se salvaram.
Os números das medições comprovam a grandiosidade da obra. A região levantada para a construção, ou seja, a área da bacia a montante da ponte é de 870 mil km². Isto quer dizer que para determinar a melhor localização, foi necessário o levantamento de uma área maior do que a Península Ibérica.
 Estruturas e materiais metálicos eram buscados em São Paulo, Volta Redonda e Rio de Janeiro.
Para a construção do arco de sustentação da obra, a Companhia Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda, montou um cimbre de aço carbono com 157,300 metros de comprimento e que tinha uma massa de 1.200 toneladas.
A imensa estrutura de aço foi montada em Volta Redonda, testada, e desmontada para ser transportada ao seu destino a 1.700 quilômetros de distância (Uma epopeia no final da década de 1950, início da década de 1960). Isto representou um grande desafio na época, pois o transporte dos componentes metálicos foi executado por carretas em estradas de traçado antigo. Em muitos trechos as peças não passavam, obrigando a alteração rápida de muitos pontos das estradas, além do reforço emergencial de pontes e viadutos.

Construção
Foram utilizados em sua construção:
Concreto armado: 43.000 m³ de concreto.
Cimento: 14.000 toneladas.
Aço: 2.900 toneladas de aço.
Madeira: 120.000 m² para formas, escoras e andaimes.
Cubagem em madeira: 6.000 m³.
Pregos: 50 toneladas de pregos de 20 fábricas situadas nos Estados do ParanáSanta Catarina e São Paulo.
Parafusos provindos de metalúrgicas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro: 12.000 toneladas.
Arame de Construção: 33 toneladas da Siderúrgica Guaíra de Curitiba (Atual Gerdau).
Aço em laminados, cabos, rebites e parafusos de alta tensão metálica para a peça metálica do cimbre: 1.300 toneladas vindos da Companhia Siderúrgica Nacional.
Quantidade de operários: mil homens.
Quantidade de famílias deslocadas para o local: 600 famílias instalados na Vila Operária.



Bibliografia









Um comentário:

  1. Obra sobre arcos: deveria mostrar uso do arco em sistemas estruturais, e não como elemento decorativo (-0,3)
    Com que fundamentos foi feito o comentário "É possível notar que as colunas não têm a função de sustentar também"?
    Nota: 1,7

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