terça-feira, 22 de abril de 2014

Arcos ferroviários

(grupo 5: Maria Luiza, Fernanda e Angela)


Olá!

Na cidade de São Paulo, encontramos muitas aplicações de arcos nas construções. Daremos destaque à aplicação nas obras de estações ferroviárias. Os arcos, nestes casos, são interessantes pois nos permitem ter grandes vãos, apoios nas laterais, leveza e facilidade na construção. Nossos três casos são de estações construídas em diferentes épocas, sob diferentes demandas.

Estação da Luz

(mais informações, aqui)

Inaugurada no início do século XX, a Luz era o símbolo da São Paulo Railway, primeira ferrovia paulista, e elo entre as fazendas do interior e o porto de Santos. A estação foi erguida com projeto e materiais ingleses, e até hoje guarda detalhes da época da construção.







Estação Brás

(mais informações, neste link)

Nos final do século XIX, a Estrada de Ferro Central do Brasil construiu sua estação terminal na cidade de São Paulo, ao lado da antiga estação Braz da ferrovia São Paulo Railway (por muito tempo, antes da estatização do sistema ferroviário, havia várias empresas diferentes, cada uma operando suas próprias linhas de trem). O grande saguão com cobertura em arco, com suas bilheterias e grandes portões guardavam da chuva quem esperava o trem nas longas e um pouco desprotegidas plataformas (cobertas em quase totalidade após uma obra feita pela CPTM nos anos 2000). Essa estação ficou conhecida como "Estação do Norte", pois nela desembarcava quem vinha de trem do Nordeste.









Estação Vila Olímpia

(como chegar na balada de trem)

O ramal de Jurubatuba foi construído em 1957. Margeando o Rio Pinheiros, foi importante elo entre o centro e o litoral quando do fim do monopólio da São Paulo Railway (antes do fim desse monopólio, não era possível construir ferrovias a menos de 50km da SPR sentido litoral). O ramal foi usado para o transporte de cargas até os anos 90, até o capital financeiro tomar conta das margens do Pinheiros. A linha, então, foi transformada em transporte urbano rápido para o público das torres corporativas. No início dos anos 2000, sete novas estações foram inauguradas na linha para dar acesso aos novos edifícios (Hebraica-Rebouças, Cidade Jardim, Berrini, Morumbi, Granja Julieta, Socorro e Vila Olímpia, a última a ser inaugurada nesse período). Estas estações são compostas basicamente por um prédio envidraçado e com brises horizontais de alumínio. O corpo da estação fica na margem da marginal, e é ligado à plataforma por uma passarela com cobertura em formato de elipse. A cobertura da caixa de elevador e escadas dessa passarela até a plataforma é feita por uma cobertura em arco (em algumas estações arco completo, na Vila Olímpia, em especial, por um trecho de arco).






Fontes: o site http://www.estacoesferroviarias.com.br/ é sempre uma fonte completa de informações sobre ferrovia no Brasil. Vale a visita.

Um comentário:

  1. Faltou falar sobre obras com cabos e obras com arcos e cabos (-1,2).
    Nota: 0,8

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